O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu, nesta quinta-feira (13), uma recomendação oficial para que cidadãos brasileiros evitem viagens a Israel, Jordânia, Iraque, Irã, Líbano, Palestina e Síria. A medida ocorre em resposta ao agravamento das tensões no Oriente Médio, especialmente após a ofensiva militar israelense contra o Irã.

O Oriente Médio voltou a ser palco de uma grave escalada de tensão internacional. Na noite de quinta-feira (12), as Forças de Defesa de Israel lançaram uma ofensiva aérea contra dezenas de alvos estratégicos no Irã, em uma ação que elevou drasticamente o clima de guerra entre os dois países.

As Forças de Defesa de Israel informaram, na noite desta sexta-feira (13), que “todo o território israelense está sob ataque” de projéteis lançados pelo Irã. As sirenes de alerta soaram em diversas cidades, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, onde também foram ouvidas explosões.

As tensões no Oriente Médio se intensificaram nesta sexta-feira (13), após o lançamento de mísseis iranianos contra cidades de Israel, incluindo Tel Aviv e Jerusalém. A ofensiva foi confirmada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) e pela agência estatal iraniana Irna, que classificou o ataque como uma retaliação direta ao bombardeio realizado por Israel contra o Irã na noite anterior.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiou nesta sexta-feira (13) o ataque de Israel contra alvos no Irã e afirmou que novas ações mais intensas podem ocorrer em breve. Em entrevista à emissora norte-americana ABC News, Trump descreveu a ofensiva como “excelente” e sinalizou apoio à escalada da operação israelense.

O Irã confirmou que o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, morreu no ataque de Israel contra o país na madrugada desta sexta-feira (13) pelo horário local, noite de quinta-feira (12) no Brasil. Salami era uma das figuras mais poderosas do setor militar iraniano. A morte dele pode representar uma escalada no conflito entre Israel e o Irã. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

O ativista brasileiro Thiago Ávila, preso por Israel no último domingo (8) durante missão humanitária rumo à Faixa de Gaza, foi libertado nesta quinta-feira (12) e já está a caminho do Brasil. A informação foi divulgada pela coalizão internacional Freedom Flotilla, responsável pela iniciativa.

O ativista brasileiro Thiago Ávila permanece detido em uma cela solitária na penitenciária de Givon, na cidade de Ramla, em Israel. De acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (11), Ávila está em greve de fome desde a última segunda-feira (9), em protesto contra sua prisão, que sua defesa classifica como ilegal.

Durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (3), em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez duras críticas à atuação de Israel na Faixa de Gaza. Segundo o chefe do Executivo, as ações do Exército israelense têm como alvo direto mulheres e crianças palestinas, o que classificou como um “ato genocida”.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira (28) que Mohammad Sinwar, líder do Hamas, foi morto em uma ação militar no sul da Faixa de Gaza. A declaração ocorre sete dias após o chefe de governo ter indicado que a morte era “muito provável”.